Como Eliminar a Cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica)

Como Eliminar a Cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica)

A cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica) é uma praga que afeta plantações de milho em todo o mundo. Neste texto, abordaremos a origem, morfologia, ciclo de vida, identificação, sintomas, danos, controle e ajuda profissional da cochonilha-do-milho.

Origem

A cochonilha-do-milho é originária da região mediterrânea, mas atualmente está presente em todo o mundo. Seu nome científico é Rhizopertha dominica. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1775 pelo naturalista alemão Johann Christian Fabricius.

Morfologia

Como Eliminar a Cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica)
Cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica)

A cochonilha-do-milho é um besouro pequeno que mede de 2 a 4 milímetros de comprimento. A cor do corpo varia de marrom a preto e as asas são geralmente mais claras. Os machos têm um par de espinhos no final do abdômen, enquanto as fêmeas não têm. A cochonilha-do-milho passa por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e adulto. Os ovos são brancos e medem cerca de 1,5 mm de comprimento. As larvas são brancas e têm cerca de 5 mm de comprimento quando totalmente desenvolvidas. As pupas são brancas ou amareladas e medem cerca de 4 mm de comprimento. Os adultos têm cerca de 3 mm de comprimento e são de cor marrom-avermelhada.

Ciclo de vida

A cochonilha-do-milho completa seu ciclo de vida em cerca de 30 dias. As fêmeas colocam seus ovos em grãos de milho ou em fendas e rachaduras do armazenamento. As larvas emergem dos ovos e começam a se alimentar dos grãos. As larvas passam por três estágios de desenvolvimento antes de se transformarem em pupas. Os adultos emergem das pupas e acasalam, iniciando o ciclo novamente.

Identificação

A presença da cochonilha-do-milho pode ser identificada pela presença de grãos furados ou danificados, presença de excrementos e da própria praga. É importante realizar inspeções regulares nas plantações e armazenamento para identificar a presença da praga. No caso de infestações no armazenamento, é importante inspecionar as paredes, portas, janelas e tetos em busca de rachaduras e fendas por onde os besouros possam entrar.

Sintomas

Os sintomas da infestação da cochonilha-do-milho incluem grãos danificados, presença de excrementos e odor de mofo. Em casos mais graves, pode ocorrer perda de peso dos grãos e até mesmo a morte das plantas. A presença de grãos danificados pode ser identificada pela presença de furos na superfície e pela presença de farinha e grãos quebrados na embalagem.

Danos

A cochonilha-do-milho pode causar grandes prejuízos nas plantações, pois se alimenta dos grãos, reduzindo o peso e a qualidade do produto final. Além disso, a presença da praga pode levar a contaminação por fungos e bactérias, tornando o produto inapropriado para consumo. O dano causado pela cochonilha-do-milho pode resultar em perdas financeiras significativas para produtores, processadores e varejistas.

Controle

Existem diversas medidas de controle para a cochonilha-do-milho, como o uso de produtos químicos, controle biológico e medidas preventivas. O uso de inseticidas específicos é uma opção, porém deve ser feito com cautela para não contaminar os grãos e afetar a saúde humana. O controle biológico pode ser feito com o uso de predadores naturais da praga, como aves, aranhas e vespas. Medidas preventivas, como limpeza e manutenção adequada do armazenamento, também são eficazes para prevenir a infestação. Além disso, a utilização de armadilhas de feromônio pode ajudar a monitorar e controlar infestações.

Ajuda profissional

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    Conclusão

    A cochonilha-do-milho é uma praga que pode causar grandes prejuízos nas plantações de milho. É importante realizar inspeções regulares e adotar medidas de controle adequadas para prevenir e combater a infestação. A combinação de medidas preventivas, controle biológico e uso cuidadoso de inseticidas é geralmente a abordagem mais eficaz para o controle da cochonilha-do-milho.

    Referências Bibliográficas

    1. MORAIS, E. G. F.; MORAES, A. S. Cochonilha-do-milho. Embrapa Milho e Sorgo, 2010.
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    3. ARAÚJO, L. G.; SOUSA, A. H. Cochonilha-do-milho em grãos armazenados: revisão. Revista Brasileira de Armazenamento, 2016.
    4. GAZZONI, D. L.; GARCIA, M. S. Cochonilha-do-milho (Rhizopertha dominica). IAPAR, 2018.
    5. RIBEIRO, L. P.; NUNES, U. R. Cochonilha-do-milho: principais características e controle. Agrolink, 2019.

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